Adriano Wilkson
Jornalista
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Portifólio/currículo
Pessoas movem histórias
O jornalismo de Adriano Wilkson se baseia na ideia de que os fundamentos de uma grande reportagem estão nas ações de pessoas ao longo do tempo. Nas histórias reais que ele contou em seus 14 anos de carreira, protagonistas e coadjuvantes são revelados através de seus dramas, aspirações, falhas, sucessos e fracassos, em atos cujas consequências movem a narrativa e prendem o público do começo ao fim. É o caso da trajetória do lutador Joel Tigre, preso pelo homicídio do próprio filho e tema de reportagens de Adriano e do documentário Nocaute.
Nocaute - golpes de uma tragédia (2023)
Bio
Nascido em Belém-PA (1988), estudou história e jornalismo na graduação, passou pela Folha de S.Paulo e pelo Núcleo de Reportagens Especiais do UOL. Com larga experiência em coberturas esportivas, trabalhou in loco em duas Oimpíadas e uma Copa do Mundo. Desenvolveu documentários e podcasts como roteirista, produtor e apresentador. Escreveu “A Grande Luta” (todavia), sobre a vida de atletas de MMA.
Abordagem
Busca incorporar técnicas e conceitos da escrita de ficção à produção de histórias reais. Defende um tipo de jornalismo que insere os personagens no centro da narrativa, desenvolvendo o texto a partir do conflito entre suas ações e o mundo ao redor. Reconstitui cenas, diálogos e ambientação a partir de entrevistas, mas também (e principalmente) de registros, sejam audiovisuais ou escritos, como correspondências e processos judiciais. Considera como nortes, além do interesse público, a audiência e o impacto das reportagens na vida do público.
Trabalhos
Robinho suspeitou que seu telefone estivesse grampeado e passou a conversar sobre o estupro de Helena no carro. Ele não sabia que a polícia tinha instalado um gravador também no Audi.
Quando o arqueiro Marcus D'Almeida sentiu a corda pressionando a ponta do seu nariz, uma brisa leve de 4 m/s soprava sobre o parque, a atmosfera ideal para atirar com o arco.
Dois meses depois de ver o filho morrer na sua frente, o jornalista Chico Lang saiu de casa para resgatá-lo de uma caverna, onde ele era mantido como refém por seres extraterrestres.
Um repórter tenta entrevistar torcedores argentinos sobre os casos de violências e racismo contra brasileiros no futebol. Os argentinos enviam ofensas e piadas de macaco.
Documentos inéditos revelam a história por trás do primeiro assassinato de um torcedor organizado no Brasil. E como os seus amigos criaram depois a torcida mais violenta do país.
A pele de Acácio está enrugada e as articulações, travadas. Caminha como se tivesse 80 anos. Seu corpo musculoso aos poucos assume um aspecto cadavérico. De sua boca não sai nenhuma voz.
Formação
A história da formação acadêmica de Adriano Wilkson é uma história de abandono. O jornalista abandonou, um a um, os cursos de graduação que começou. Os motivos são diversos e não é preciso achar culpados.
Graduação em História UFPA, Belém Inconcluso |
Graduação em Jornalismo UFPA, Belém Cásper Líbero, São Paulo Inconcluso |
Graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas IFSP, São Paulo Inconcluso |
Curso de Roteiro para Séries Documentais Roteiraria, São Paulo Concluído |
Depoimentos
Juca Kfouri
Jornalista
“No texto primoroso de Adriano Wilkson, a história do lutador corintiano Acácio 'Pequeno' dos Santos e de seu gigantesco, diabólico esforço por um lugar ao sol.”
Ruy Castro
Biógrafo
“Fiquei impressionado. Onde vocês descobriram o Adriano? Se ele tratar outros assuntos como tratou o MMA, temos um grande profissional na praça. Parabéns, mesmo!”
Déia Freitas
Podcast NãoInviabilize
“Os dois melhores podcasts investigativos do ano, na minha opinião: Alexandre e o podcast do UOL Esporte Histórias sobre o Robinho.”
Chico Felitti
Jornalista e escritor
“Um livro super delicado em um universo bem do bruto. O Adriano acompanha a vida de um lutador de MMA de várzea, que está tentando ganhar a vida com a luta, mas é uma batalha dura”
Prêmios
uol melhor conteúdo
Podcast O Caso Daniel
(2020)
Associação de cronistas esportivos de SP
Um lutador sua no motel
(2017)
COntato
Adriano Wilkson
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